A Tambura (ou Tampura) é um instrumento da música indiana. Tradicionalmente é “o instrumento mãe”, embora sja sempre tocado no fundo. Sua forma física é um pouco semelhante à cítara, mas não tem trastes por onde caminham as notas, assim, utiliza apenas as cordas soltas. Ela cria um fluxo semelhante ao de um rio, pois emana som contínuo, um doce zumbido propício ao trabalho de improvisação com canto. Assim, pode-se guiar uma meditação usando somente esse instrumento, pois ela gera uma atmosfera e sensação hipnótica aos ouvintes, trazendo muita calma e relaxamento.
Para gravidez ou durante o parto, esse instrumento é maravilhoso para acompanhar a chegada da criança ao mundo. Experimentos mostraram que quando se toca esse instrumento na barriga de uma mulher grávida, o bebê “dança”. Uma bela maneira de se conectar com a criança é afinar o instrumento no tom de voz da mãe, fazer com que ela toque e cante durante a gravidez para que a criança a reconheça melhor após o nascimento.
A tambura ajuda a fazer a ponte entre a consciência, elemento do espaço cósmico e a terra, representando o início do processo de individuação, da polaridade yin/yang.
A tambura tem intervalos de quarta e/ou quinta, criando assim uma referência do universo (diferente do monocórdio que tem uma só nota). Existem tamburas “macho” e tamburas “fêmeas”. As do tipo “macho” são mais altas, grandes, com tom mais grave, afinadas em Si, Do ou Ré (B/C/D) e as tamburas fêmeas são afinadas com tons mais agudos.
A maioria das tamburas tem 4 cordas, embora algumas tenham 5 ou raramente 6:
- As 2 notas no meio são o tom fundamental;
- A última é a oitava abaixo;
- A primeira é a quarta, quinta ou sétima (em relação à nota fundamental).
Cada corda recebe um fio simples de nylon abaixo dela, em cima da peça chamada “ponte”. Esse fio simples é responsável pela vibração tão especial amplificando as oscilações e criando um som contínuo.
Para tocar da melhor maneira, colocar o dedo indicador “paralelo” às cordas, tocando bem no meio da corda. Não puxar a corda. Em termos de ritmo, toca-se as 4 notas em tempo lento e contínuo, deixando logo em seguida um “silêncio” com a duração de 1 ou 2 tempos do ritmo no qual você escolheu tocar com as 4 primeiras cordas. Isso ajuda “criar o fluxo” e dar um espaço para que a quarta nota (a oitava abaixo, a mais grave) se expresse.
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